O 17º SBSR realizado pela 2ª vez no polémico recinto do Meco teve provalvelmente um dos melhores cartazes de sempre. Só assim se explica a quantidade de bifes e espanhois, cerca de 20% do público presente. Artic Monkeys, Arcade Fire e The Strokes são dos nomes mais fortes do rock n´roll da actualidade. É como ter no mesmo cartaz os Oasis, Smashing Pumpkins e the Guns and Roses na altura em que eles estavam frescos e no auge da carreira. Outros nomes que já são bem reconhecidos muito para além da cena indie como Beirut, Lykke Li, The Walkmen, Jose Gonzales (Junip) estavam presentes assim como outros nomes consagrados como Portishead e o rei das rádios em 2009, Brandon Flowers (dos Killers). Os portugueses estavam muito bem representados a começar por B Fachada, o mais produtivo cantautor ao estilo de Sérgio Godinho, e X-Wife, a banda indie rock que muito aprecio, ainda mais quando sinto que não lhes é dada a atenção devida.
Depois da viagem a partir de Lisboa, que pode demorar desde 30 minutos a 4 horas, a chegada ao Meco dá sempre uma sensação boa. A visão do palco gigante, a primeira banda que já toca, o sol que se começa a pôr, o verde das árvores e da erva, as hippies modernas de calções curtinhos e óculos retro com o bronzeado do dia passado na praia. O caos organizado do acampamento. É como chegar ao Festival Woodstock em 1969!
O primeiro concerto é no palco secundário, nem que seja só pela fantástica composição de árvores, pôr-do-sol e guitarras. A Superbock começa a ser consumida, aqui e ali respira-se muito mais do que o pó, dança-se na areia, canta-se para a Lua que vai alta.
The Strokes baby!
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